– Um dos grandes desafios de quem gerencia uma equipe é extrair o máximo de seus colaboradores e mantê-los produtivos. Essa é uma das chaves para a boa gestão de equipes.
– Nessa busca constante, os líderes devem fazer um exercício de autocrítica para avaliar se estão fazendo a sua parte na equação. A motivação é crucial para que uma equipe atue com 100% de sua capacidade em torno do objetivo da empresa e aja com zelo, responsabilidade e superação de limites para alcançar as metas e atingir os resultados almejados pela organização.
– Certos comportamentos do gestor podem levar à perda de produtividade dos colaboradores.
– Confira a seguir seis atitudes que surtem efeito negativo na gestão de equipes e, por isso, precisam ser evitadas pelos chefes.
6 Atitudes que desmotivam uma equipe:
1. Não dar um bom exemplo
O líder é o primeiro exemplo no qual seus colaboradores se espelham. Como solicitar de seus colaboradores certas atitudes como pontualidade, comprometimento, disciplina e zelo, se você não age do mesmo modo? Lembre-se sempre de se portar conforme ao que exige de sua equipe.
2. Criar um clima de ansiedade e medo
A tirania passa longe de ser a melhor forma de gerir pessoas. Antigamente, esse conceito tinha mais força. Felizmente, o tempo mostrou que o chefe não precisa ser um ditador para ter o respeito dos seus funcionários. Alguém pode dizer que esse tipo de conduta ajuda a manter a equipe “na linha”, mas os benefícios param por aí. Um ambiente baseado no medo e na negatividade limita bastante a produtividade e o potencial de crescimento de uma equipe. Os colaboradores ficam receosos em trazer novas ideias e apontar eventuais erros que estejam comprometendo o desempenho do time. Sem falar que o mercado tem ouvidos. Em pouco tempo a empresa cria fama e será incapaz de atrair bons profissionais.
3. Propor metas inalcançáveis
Definir metas é uma das melhores maneiras de motivar a equipe a alcançar resultados positivos. Contudo, se os objetivos traçados forem inalcançáveis, o efeito causado pode ser reverso. Ao perceber que, independentemente do esforço, será impossível alcançar o objetivo pretendido, a equipe ficará desmotivada. Por isso, trace metas desafiadoras, mas sempre alinhadas à realidade.
4. Reduzir os gastos com treinamento e capacitação
A crise leva as empresas a fazerem ajustes, mas o líder deve evitar qualquer redução que afete os programas de treinamento e capacitação. Cortes nessa área tornam os colaboradores improdutivos ou até mesmo incapazes de realizar determinadas funções. A atribuição de um gestor é manter o treinamento como uma prioridade, algo a ser visto como um investimento da empresa em seu funcionário, jamais um gasto.
5. Diferença salarial entre pessoas que ocupam o mesmo cargo
Manter a equidade de salários entre funcionários do mesmo nível hierárquico mostra que a empresa age de forma honesta e imparcial. Não promova distinções. Infelizmente essa prática ainda é comum, principalmente quando homens e mulheres exercem o mesmo tipo de trabalho, por exemplo. Isso só gera uma sensação de injustiça e um sentimento de impotência que levará o profissional a não contribuir com o seu melhor e desejar sair da organização em busca de melhores oportunidades.
6. Dar um feedback pobre aos colaboradores
A rotina de um gestor deve prever o feedback para seus colaboradores. É preciso se comunicar de forma assertiva com eles para apontar o que pode ser melhorado e o que está sendo bem feito. Atenção para este ponto: elogiar é importante! Qualquer pessoa gosta de ter seu trabalho reconhecido e isso, inclusive, contribui para que ela esteja mais aberta a eventuais críticas. É claro que há casos mais complexos em que o funcionário está com um desempenho muito insatisfatório, mas o líder precisa ter sensibilidade para encontrar a maneira certa de conversar. O rendimento da equipe pode ser aperfeiçoado com um feedback assertivo realizado pelo gestor. Não apenas na execução de tarefas, mas no desenvolvimento de cada profissional.