Desenvolver grandes habilidades de comunicação é a chave para o sucesso profissional.
As habilidades de comunicação sempre foram fundamentais para os líderes. Mas eles se tornaram igualmente importantes para aspirantes a líderes.
Espera-se que os profissionais de hoje demonstrem habilidades de comunicação “executivas” polidas no início de suas carreiras, para uma rede mais ampla de públicos. Realizar o trabalho por meio de equipes distribuídas, forças de trabalho virtuais e hierarquias achatadas requer excelentes habilidades de comunicação estratégica. No entanto, essas habilidades raramente são ensinadas – se é que são – até que os profissionais já estejam na alta administração.
Conheça as quatro habilidades de comunicação que se tornaram obrigatórias no mundo corporativo:
1. Ser capaz de obter buy-in
Buy-in é um termo utilizado para definir a adesão a uma ideia. Normalmente, o conceito se refere à situação em que o líder precisa conquistar o “Buy-in dos stakeholders” em relação a um projeto ou a uma meta, por exemplo. Mas o Buy-in pode ser um verdadeiro desafio de conquistar e, por isso, é preciso deixar muito claro para os stakeholders qual é o objetivo da proposta. Afinal, a adesão a uma ideia precisa do engajamento dos envolvidos para ser levada adiante e trazer os resultados desejados. Caso contrário, se não houver esse engajamento, o projeto pode não sair da ideia.
2. Entrega de briefings executivos
Antes de dar o pontapé inicial em qualquer projeto, é fundamental ter um briefing em mãos. Na verdade, a elaboração do briefing é o primeiro passo para a execução de um projeto, pois é ele que determinará as etapas a serem seguidas rumo ao sucesso de sua iniciativa interna ou ao objetivo desejado pelo cliente. Quando você conhece mais sobre a empresa, o mercado, o público-alvo e os objetivos do projeto, é possível ter mais assertividade nas tomadas de decisão e alcançar os resultados esperados. É importante direcionar as ações e evitar que os envolvidos na execução se percam no meio do caminho e acabem desperdiçando tempo e outros recursos com tarefas menos importantes ou desnecessárias.
3. Conectar-se com equipes distribuídas por meio de liderança virtual
Hoje, a realidade de muitas empresas é trabalhar de maneira remota, seja de forma integral ou apenas alguns dias da semana. Essa dinâmica de trabalho não é simples e há muitas perguntas acerca dela, mas tudo começa com uma boa estratégia e líderes engajados. Os membros das equipes são bastante diversificados e, por isso, é preciso elaborar estratégias para incentivar o laço entre eles e evitar os impactos de um time disperso.
4. Dar e receber feedbacks
Na hora de dar um feedback é importante que o gestor seja direto e específico. Pensar bem no que vai falar e fazer anotações das atitudes positivas e negativas do colaborador. Não seja genérico nos exemplos. Aponte situações que realmente ocorreram e demonstre como gostaria que o colaborador reagisse. Esta é a melhor maneira de manter a objetividade da conversa e evitar a irritação de quem está ouvindo o feedback. É importante entender o lado do funcionário e esperar o momento certo para se pronunciar, essa atitude demonstra maturidade e interesse no outro.