O medo de ficar desemprego é algo que preocupa tanto quem deseja começar uma carreira quanto quem já tem experiência no mercado de trabalho. Mas quais são as causas do desemprego? Por que os profissionais estão vulneráveis a perder seus trabalhos? Não existe apenas um motivo ou contexto que causa o aumento de desemprego no país ou em determinados setores do mercado. Na verdade, a situação é bastante complexa e precisa ser avaliada com cuidado. Portanto, é preciso conhecer os seus motivos e tomar atitudes para tentar sair contornar essa situação.
1. Crise nacional ou mundial
Crises políticas, sociais, sanitárias e econômicas, muitas vezes, relacionadas a um fator específico, como a pandemia mundial de Covid-19, desencadeiam uma série de consequências, como o aumento do desemprego no Brasil. Isso significa que uma crise nacional, independentemente de qual seja o seu motivo, acaba atingindo a estabilidade financeira nas empresas, com isso, leva milhares de pessoas a perderem o emprego. Ou seja, uma crise acaba resultando em outra. Por exemplo, crises políticas geram incertezas no mercado financeiro. Essas incertezas, afetam os investimentos na Bolsa que, por sua vez, podem contribuir positiva ou negativamente com a performance econômica. Um fator está ligado ao outro.
2. Redução de custos
Você já ouviu a expressão “uma coisa leva à outra”? Ela se encaixa muito bem nesse contexto, já que a primeira causa do desemprego (crise econômica) ocasiona a segunda (redução de custos). Para sobreviver à crise e ao mercado competitivo, as empresas começam a reduzir os seus custos. Nesse momento, vale economizar no cafezinho e até cortar outros pequenos gastos, até porque o número de colaboradores também foi reduzido. Tudo isso causa um impacto significativo em todos os mercados, pois o efeito é como uma bola de neve. Uma empresa que fecha ou demite boa parte dos seus funcionários influencia a sobrevivência de toda a sua rede de fornecedores, em maior ou menor escala. O fato é que essa redução de custos pode ocasionar uma retração geral de uma economia.
3. Falta de atualização ou qualificação profissional
Vivemos na era da transformação digital, isto é, tempos de acesso à informação, forte presença tecnológica, automação de tarefas, Inteligência Artificial e competitividade desenfreada. Tudo isso contribui para um panorama altamente acirrado no mercado de trabalho. Hoje, para que um profissional não se torne descartável para as empresas em questão de meses, é preciso que se mantenha atualizado em relação às tendências de consumo e novas tecnologias. Em outras palavras, falta de atualização ou qualificação profissional está entre as principais causas de desemprego no Brasil e no mundo. Para contornar essa realidade e evitar o desemprego, é imprescindível manter os conhecimentos atualizados e acompanhar as tendências.
4. Substituição de mão de obra
Por fim, a modernização da indústria leva a uma dificuldade conhecida por muitos profissionais — a substituição da mão de obra humana por máquinas. De fato, alguns programas de computador e equipamentos tecnológicos são vantajosos para as empresas. Logo, o que os profissionais devem fazer para evitar a substituição é se manterem atualizados no mercado. Fique atento às mudanças na sua área de atuação, conheça as inovações e se prepare para lidar com elas. Planejar a carreira de acordo com as novidades do mercado também é um ponto interessante para diminuir sua vulnerabilidade diante das causas do desemprego. Profissões ligadas à tecnologia estão em alta e podem ser boas opções.
Estratégias para fugir do desemprego
Não há dúvidas de que uma das melhores maneiras de conquistar uma trajetória profissional bem-sucedida é investindo em qualificação. Depois de conhecer as maiores causas do desemprego, é possível perceber que a tendência é que o mercado de trabalho fique cada vez mais competitivo. Para ganhar destaque e alcançar boas oportunidades é preciso estar bem preparado — caso contrário, as chances de insucesso são grandes. Diante disso, confira quais são as medidas que você pode adotar para escapar dessa crise.
1. Tenha um curso de graduação
Se você não teve oportunidade para continuar os estudos quando saiu do Ensino Médio, não se preocupe. Nunca é tarde para voltar a estudar! Se investir em capacitação é fundamental para ter uma carreira profissional de sucesso e o desemprego, pode-se dizer que o primeiro passo é ter um diploma do Ensino Superior no currículo. Para isso, tente encontrar um curso com o qual você tenha afinidade e uma instituição renomada, que o ajude a construir uma carreira vitoriosa oferecendo um ensino de qualidade. Mesmo que você trabalhe o dia todo e não tenha tanto tempo para dedicar a uma faculdade, não deixe de lado esse objetivo. Uma boa ideia é aproveitar os vários cursos de graduação a distância que estão disponíveis no mercado.
2. Invista em uma especialização
Se você já tem um curso superior, a melhor dica para continuar sendo um profissional de destaque é fazer uma pós-graduação na área em que atua ou que pretende atuar. Aliás, essa é uma ótima chance de mudar os rumos da sua carreira se você achar que as condições não estão tão boas. Especializar-se em determinado tema é uma forma de aprofundar os seus conhecimentos, adquirir novas competências, ampliar a sua rede de contatos profissionais e abrir as portas para conseguir um emprego melhor (incluindo ainda uma remuneração maior). O interesse da pessoa em investir em educação continuada é visto com bons olhos pela empresa, significando que o profissional faz o que está ao seu alcance para se qualificar. Mais uma vez, se o problema é falta de tempo no dia a dia, saiba que existem diversas opções de cursos de pós-graduação a distância — assim como citamos na fase da graduação.
3. Desenvolva habilidades variadas
Se algumas funções estão sendo substituídas por máquinas e a redução de custos é real, é interessante que você desenvolva um perfil que atraia os empregadores. Nesse sentido, o segredo da vez é desenvolver habilidades comportamentais — e não só técnicas. Em um cenário de crise, é comum que as organizações busquem profissionais multifuncionais, ou seja, que sejam capazes de realizar tarefas variadas. Por isso, para driblar esse período difícil, vale rever quais são as suas qualidades e no que você poderia melhorar. Tente ser mais flexível e ir além da sua formação básica, aprendendo a lidar com desafios diferentes e se tornando apto para exercer atividades distintas do que está acostumado. Até mudar de área pode ser uma boa ideia, principalmente se as perspectivas forem melhores e o desemprego pareça mais distante. Por exemplo, um bom gestor não é somente quem tem um currículo extenso, mas aquele que sabe motivar a sua equipe e que faz disso o principal combustível para alcançar os resultados pretendidos.