As 7 habilidades profissionais mais exigidas no mercado de trabalho

As 7 habilidades profissionais mais exigidas no mercado de trabalho

Entre os maiores objetivos de grande parte das pessoas está o desenvolvimento profissional. Mas por que alguns conseguem chegar tão longe, enquanto outros permanecem no mesmo lugar, sem progredir na carreira? Será que a sorte é o fator-chave do sucesso? Ou existem histórias predestinadas? O segredo de ser bem-sucedido na profissão não está no acaso, e sim nas estratégias de ação e nas possibilidades que cada um cria para si mesmo. Quando surgem pedras no caminho, nem todos estão preparados para removê-las e seguir adiante.

Hoje as habilidades profissionais que dizem respeito às atitudes estão se destacando até mesmo com relação aos conhecimentos específicos. E esse processo de superação e aprendizado precisa ser constante. Para saber quais são as habilidades cruciais do desenvolvimento profissional, continue a leitura deste post e inspire-se!

Quais as competências mais exigidas pelo mercado de trabalho? Somente o domínio dos conhecimentos técnicos já não é o suficiente para subir alto na profissão. O mundo corporativo exige habilidades cada vez mais elaboradas para superar os desafios, pressões e dificuldades que surgem no ambiente organizacional. Portanto, certas competências emocionais e comportamentais são imprescindíveis nesse cenário. Veja a seguir quais são elas!

1. Comunicação

Você é responsável por aquilo que o outro entende ou somente pelo que você fala? Esse é um ponto que merece reflexão. Cada pessoa interpreta o que ouve de uma forma diferente, de acordo com seus próprios padrões de pensamento. Contudo, a capacidade de se comunicar com clareza pode evitar muitos mal-entendidos e melhorar significativamente as relações. Comunicar-se de maneira eficiente significa saber expor suas ideias e pontos de vista. Mas isso deve ser feito com assertividade, argumentos bem construídos e respeito ao posicionamento alheio. Nesse ponto, entram também outras habilidades essenciais, como empatia, flexibilidade e inteligência emocional. Somente assim é possível desenvolver diálogos saudáveis e produtivos. Um profissional com boa comunicação se destaca entre os demais. Com sua oratória e facilidade de se expressar, ele é capaz de assumir um posicionamento seguro em negociações, reuniões, apresentações e no momento de dar e receber feedbacks.

2. Ética

A ética e a honestidade andam de mãos dadas. São qualidades que vem de berço, que refletem as noções de conduta e os valores recebidos desde a infância. Ainda assim, é possível aprender a ser ético durante as experiências da vida adulta. O contexto profissional, então, é o cenário certo para aprimorar essa competência. O dia a dia no ambiente de trabalho pode trazer diversas situações que testam o nível de integridade de cada um. Para não se deixar levar pela ocasião e assumir um comportamento antiético, é necessário ser firme e preservar os princípios morais e a postura profissional positiva. Algumas características acompanham a ética e é possível avaliar esses traços tanto em pessoas quanto em organizações. Exemplos são: congruência; responsabilidade; equidade; respeito ao próximo; reconhecimento das próprias falhas; valorização do trabalho alheio e não favoritismo.

3. Empreendedorismo

Ser empreendedor é ter coragem de assumir riscos, é sair do lugar-comum e arriscar novos caminhos e ideias. O empreendedorismo é parceiro da criatividade e da inovação. Determinação, proatividade, pensamento estratégico e espírito de liderança também estão atrelados à capacidade empreendedora. O mercado de trabalho exige e necessita dessa competência. Pessoas que desenvolvem e praticam o empreendedorismo, em geral, têm as seguintes posturas: atitude e iniciativa; otimismo e motivação; fogem do comodismo; são analíticas e eficazes nas tomadas de decisão; têm foco e visão objetiva; são resilientes e sabem superar os altos e baixos da vida profissional.

4. Inovação

O que é inovação exatamente? Pensar diferente? Ter ideias revolucionárias? Ser altamente criativo? A resposta é: para inovar, é preciso tudo isso e mais um pouco! A teoria somente desenha o projeto, mas é o suor que faz a diferença. Resultados são gerados a partir da capacidade de construir, concretizar e transformar a imaginação em realidade. As empresas buscam pessoas com essa habilidade audaciosa. Os profissionais inovadores são curiosos, receptivos, não têm medo de arriscar e errar e sabem trabalhar em equipe. Por isso, podem promover melhorias substanciais no ambiente de trabalho. Contudo, até atingir certo nível de transformações, a inovação pode encontrar muitas barreiras. O principal desafio de quem tem essa característica é convencer os outros a aceitar algo novo. A maioria das pessoas não sente segurança e conforto diante de mudanças. Por isso, primeiramente, é o inovador quem deve acreditar em suas próprias ideias para, em seguida, transmitir confiança e colocá-las em prática.

Além das competências que detalhamos acima — comunicação, liderança, ética, empreendedorismo e inovação — que são bastante valorizadas pelo universo corporativo, há ainda outras habilidades essenciais para o desenvolvimento profissional. Veja um pouco mais!

5. Inteligência emocional

Tão importante quanto o potencial intelectual é a capacidade de gerir as próprias emoções. A pessoa que consegue administrar o fator emocional no dia a dia — em especial no ambiente de trabalho, que está sujeito a diversos conflitos — demonstra um alto nível de autocontrole e maturidade profissional. Esse é o tipo de competência comportamental que não pode ser avaliada com segurança durante os processos seletivos. É no cotidiano, diante das diferentes situações de pressão e convívio, que a inteligência emocional é testada. O estresse, as divergências de opinião e os conflitos diários podem facilmente gerar emoções negativas, como raiva, desânimo, inveja e sentimento de injustiça. Aquele que controla o que sente consegue neutralizar o que lhe faz mal e se guiar apenas por pensamentos construtivos e sensações positivas. E isso se converte a favor do crescimento na carreira.

6. Resiliência e flexibilidade

Imprevistos e dificuldades fazem parte da vida pessoal e profissional de qualquer pessoa. O que faz diferença é a forma de lidar com os problemas que surgem. Diante de situações bem semelhantes, cada pessoa pode reagir de maneira totalmente diferente. Enquanto alguns se deixam abater, outros conseguem se reestruturar e seguir em frente, ainda mais fortalecidos. A resiliência é exatamente isso: a capacidade de enfrentar adversidades e adaptar-se às mudanças. É sair da área de conforto, superar obstáculos e reorganizar as estratégias de ação. Esse é um forte diferencial no contexto de trabalho. Aqueles que conseguem fazer dos problemas uma oportunidade de crescimento encontram com mais facilidade o caminho da ascensão profissional.

7. Habilidades interpessoais e trabalho em equipe

Mantemos relações interpessoais em todos os contextos em que vivemos. O contato com outras pessoas é inerente à nossa existência. No entanto, nem todas as pessoas sabem nutrir o bom convívio. Na verdade, habilidades interpessoais são um diferencial, um ponto de destaque no perfil pessoal e profissional. Lidar com pessoas o tempo todo parece fácil, até automático, mas exige uma boa dose de paciência e dedicação. No ambiente de trabalho, essa é uma missão ainda mais complexa, porque existem os conflitos interpessoais, mas nem sempre há vínculos com apego e empatia. Então, para se relacionar bem com todos e saber trabalhar em equipe é importante: ser colaborativo; exercitar a comunicação eficiente; ter escuta ativa para os colegas, líderes e liderados; respeitar os outros; ser educado; demonstrar gratidão; trabalhar a tolerância; reconhecer o empenho alheio; manter-se aberto para novas ideias; compartilhar conhecimentos.

Essas habilidades enfatizam as novas dinâmicas não só de contratação como de sucesso profissional. No lugar de resultados quantitativos orientados apenas por números, agora o mercado também se direciona por resultados qualitativos. Aos poucos, aumenta-se a necessidade de valores pessoais e profissionais. Ou seja, não é possível mais crescer a qualquer custo. De nada adianta trazer resultados financeiros desalinhados à propósitos e cultura organizacional. As habilidades a nível tático até podem ser vistas como um possível ponto de desenvolvimento, mas as atitudes ainda são vistas como intrínsecas aos seres humanos.

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